quarta-feira, 29 de abril de 2009

O OUTONO É MUITO BOM

Apesar de ter nascido em Salvador e vivido muitos anos no Rio ( para mim o grande defeito do Rio - nada é perfeito - é o calor do verão ), não aprecio nem um pouco o calor. Assim é que quando eu aceitei vir trabalhar em São Paulo, um dos pontos positivos a me ajudar na decisão, foi o seu clima, então bem ameno.

Hoje é bem verdade que hoje já não temos mais por aqui as estações do ano bem demarcadas. O homem e suas ações predatórias fizeram com que o asfalto fosse ocupando um espaço cada vez maior na cidade, substituindo em boa parte o que antes era solo natural e vegetação.

Ainda assim, temos tido nesse abril dias bonitos e claros, com um sol agradável e temperatura agradável durante o dia, enquanto que à noite e principalmente durante a madrugada, um cobertor mais leve já começa a cair muito bem.

Quando o inverno chegar, não teremos mais um frio permanente e sim algumas ondas de baixas temperaturas, quando iremos desfrutar de um leve sabor europeu com direito a chás, sopas, fondue e um vinho tinto, nada melhor. É a melhor época de São Paulo cidade não muito agradável ao meu gosto quando o calor aperta, pois além do calor durante o dia, costumamos ter grandes temporais durante a tarde.

Aliás, quando eu vim morar por aqui, em meados da década de 70, São Paulo não era quente à noite. O ar condicionado era totalmente desnecessário para dormir e em raras casas se encontrava nos quartos esse equipamento. Hoje a história já é bem diferente e temos muitas noites de verão com temperatura muito alta, uma pena.

Como me esforço para ser justo, me lembrei agora de acrescentar um defeito ao Rio de Janeiro ( capital ) : a sua água do mar em geral é fria e normalmente agitada. Nesse particular, melhor um mar sossegado e de águas quentinhas. De qualquer forma, o verão combina mais com o litoral que com o interior, a maioria haverá de concordar comigo.

Mas hoje devo reconhecer estar "enxugando gelo com este texto". Nessa brincadeira de redigir o blog todos os dias é que posso imaginar como deve ser difícil aos articulistas diários da nossa imprensa arranjar inspiração para suas matérias. A questão não é arranjar assuntos. Eles sempre existem . O problema é ter inspiração para abordá-los.