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Bem, hoje abri o computador e já me estava chamando no skype, o primo Zé Luiz que, apressado, dizia estar registrando os seus cumprimentos pelo "dia do amigo" . Agradeci a lembrança e a passo adiante a vocês que desperdiçam um pouco do seu tempo, lendo as minhas abobrinhas. Quero dizer, inclusive, que reconheço ser a simples leitura do pensando e repassando, uma definitiva prova de amizade pois, aqui neste espaço, quase que "converso comigo mesmo", abrindo o meu coração e expondo a vocês, despretenciosamente, mas sem subterfúgios ou disfarces, o que se passa no meu íntimo. Com a andar do tempo, sinto que vou vencendo a timidez, a censura e a inibição e deixo fluir para o computador os meus sentimentos e sentimento é algo que devemos partilhar apenas com os amigos.
Sobre o tema "Amigo", em recente edição, coloquei como frase do dia algo assim : " Amigo é aquele que, mesmo nos conhecendo profundamente, continua gostando da gente " . Grande e singela verdade . É natural em nós, seres humanos, buscar a representação de um "papel" que nos faça parecer agradáveis, inteligentes, educados e possuidores de mais uma porção de virtudes, quando nos apresentamos em um amplo círculo de relacionamento. Por outro lado, temos a tendência de criar no nosso imaginário, entre alguns componentes do tal "círculo amplo", figuras quase mitológicas, pessoas próximas do que consideramos como "perfeição", só que, como humanos que todos somos, essa "perfeição" não existe, nem em nós, nem nos outros e daí à decepção é um pulo. Um "fala demais", outro um tanto egoísta, um terceiro tem crises de mau humor, por aí vai ...
A maturidade, que em mim demorou para chegar, pois custei muito para deixar de mitificar as pessoas ( fulano é tudo de bom ... ), me fez mudar o enfoque de "avaliação", para "ele vale a pena", "ela vale muito a pena" , ou até mesmo um "eles valem muitíssimo a pena " , o que, naturalmente, pouco tem a ver com perfeição.
Só que, hoje, "dia do amigo", me sinto feliz ao fazer um balanço e constatar que possuo um muito considerável acervo de pessoas que decididamente "valem muitíssimo a pena" e, não tendo como brindar a todos nominalmente, os faço representar por quatro pessoas especialíssimas, que vêm a ser Thereza e José Penedo, Hedy Maria e Antônio José, amigos que a mim sempre ofereceram o melhor dos seus sentimentos.