segunda-feira, 4 de maio de 2009

SEGUNDA, 04/05/09

- A minha afilhada e leitora deste blog, Adriana Broncher, me recomendou a leitura do número 571 da revista Época ( 27/04/2009), que recebeu o título de Edição Verde. A vasta matéria merece ser lida por todos aqueles que pretendam estar em sintonia com a atualidade, pois não se trata de mais uma abordagem apontando as insanidades que vêm sendo e sempre foram perpetradas pelo homem, agredindo a "mãe natureza". Pelo contrário, a reportagem mostra como a crise financeira pode ser o melhor momento para criação de uma economia sustentável, representando uma oportunidade única para o planeta ingressar em uma nova era de crescimento movido a energia limpa. Está comprovado que até agora fases de crescimento, significam mais poluição. Já os períodos de retração da economia abrandam o volume da emissão de poluentes . As indústrias chinesas que são movidas à carvão, o agente mais poluidor conhecido, estão diminuindo o seu ritmo. Desempregados, americanos, consomem menos combustível em seus automóveis. Os produtores brasileiros de soja e gado, com menores vendas, aplacam seus ímpetos de desmatamento da região Amazônica.
A retomada do crescimento da economia, quando houver, trará consigo o crscimento da poluição. Como fazer, então ? como sair do dilema entre a recessão e a catástrofe ambiental ?
A revista Época acredita que, no momento atual, estaria surgido a tal "luz no fim do túnel". Existe, finalmente, um consenso entre ambientalistas, cientistas e líderes empresariais : não há mais tempo para debates infrutíferos e tratados ambientalistas fracassados, como o Protocolo de Kyoto. A próxima década se tornou a última oportunidade para que seja evitada uma catástrofe climática. Os seus sinais já são evidentes, como o degelo da Antártica e a estimativa de que até o fim do século o aumento da temperatura média mundial será de 4 a 5 graus, enquanto o limite máximo admissível sem gravíssimas repercussões climáticas, seria de 2 graus célsius.
Mas, ninguém derruba florestas para ter o prazer de ver a queda das árvores. Ninguém usa o automóvel ou viaja de avião por se satisfazer em poluir a atmosfera. Então, sendo o mundo movido a energia, qual a razão de se insistir no uso de fontes poluidoras ? a resposta é simples, essa energia é mais barata. E, qual será o "remédio" ? a indução ao transporte público, a utilização de trens em substituição a aviões, o fornecimento de eletricidade às fábricas por meio de painéis solares, usinas eólicas ou hidrelétricas.
Nesse sentido, as grandes nações já se movimentam para possibilitar rapidamente grandes inovações que permitam a substituição da energia poluente pelas fontes chamadas de "limpas". Nos Estados Unidos, a partir de 2008, a energia eólica passou a empregar mais gente que a indútria do carvão. No Brasil, 83% da nossa eletricidade vem de usinas hidrelétricas ou nucleares, fontes não poluentes. Esse dado nos é tão favorável que, para efeito comparativo, é citada a China, cuja matriz energética é 70% dependente do carvão. O grande problema brasileiro é, porém, a devastação das suas florestas ( representa 75% da nossa poluição ), que nos empurra para quinto lugar no ranking global dos países poluidores.
O novo Secretário de Energia Americano, Steven Chu, Nobel de física, é hoje o símbolo da corrida tecnológica mundial em busca de uma economia que possa ser "aquecida", sem provocar o aquecimento do planeta.
Turbinas eólicas, motores elétricos e à água, uso de lâmpadas de baixo consumo, captação de energia solar para alimentação residencial, tudo isso vêm passando por um rapidíssimo processo de barateamento e melhor produtividade. O uso industrial de combustível de origem vegetal, como o nosso biodiesel, especialmente em frotas de ônibus e caminhões deverá ter o seu custo mais atraente, face à evolução tecnológica dos motores.
Por fim, nos mostra a reportagem da Época, sem nenhum propósito de assustar com um possível apocalipse, quais serão as repercussões, caso ações imediatas não sejam adotadas com o objetivo de reverter a progressiva degradação do planeta ;

- A gripe suína não deve ser "tudo" o que se andou divulgando. Passado o primeiro impacto quando parecia que estavamos a caminho uma espécie de nova "gripe espanhola", tudo indica que a tal gripe suína, felizmente, além de não ter a força necessária para atingir a todo o planeta, é bem mais branda que se supunha, menos mal ;

- Parabéns aos meus amigos que se tornaram campeões ( ou tri ) regionais. Não "fecho" com os que tentam diminuir o valor do título do Corinthians, alegando que o timão seria campeão invicto de " um turno só ", onde teria chegado em terceiro lugar, não fazendo nem a dupla, caso o regulamento do campeonato não previsse o chamado "mata-mata" final. Ora, todos aprovaram essas regras, chorar agora não faz sentido !


- Está correndo o boato que o tal Mahmoud Ahmadinejad cancelaria a vinda ao Brasil. Tomara ! Mas, ficaria muito satifeito, caso ele mantenha a visita, que promovam uma mini-passeata gay, combinada com protestos dos judeus brasileiros, para mostrar a esse monstro assassino que ele não é bem vindo por aqui ;

- Já o "Tarado de batina", Fernando Lugo, Presidente do Paraguai, estará por aqui visitando Lula que, aliás, não viu "nada demais" nas ações desse bandido. Gostaria de saber se as nossas autoridades eclesiásticas prestigiarão a visita ;

- O Lula que, aliás, faz tempo não vê nada demais, acha uma hipocrisia esse negócio de a imprensa ficar perdendo tempo com a história do mal uso de bilhetes aéreos por parlamentares. Tanta coisa importante para se preocupar e a imprensa fica enchendo espaço defendendo a necessidade de se moralizar o parlamento, ora meu Deus !


o repórter pergunta a Sir Winston Churchill, então com oitenta e poucos anos e firme como rocha : " Qual o segredo da sua longevidade ? " " O esporte, meu caro, o esporte ... Nunca o pratiquei ! "